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Fotocoagulação a Laser
O que é e para que serve a Fotocoagulação a Laser?
Estamos falando de uma intervenção oftalmológica que visa reduzir a formação de vasos sanguíneos que aparecem em toda região retiniana. Na Fotocoagulação a Laser, mira-se o raio diretamente sobre as células do epitélio pigmentado da retina, gerando um efeito térmico no local.
Isso resulta na desnaturação de proteínas, ocasionando a coagulação e, assim, novos tecidos de cicatrização.
É seguro? Causa dores ou desconfortos?
A Fotocoagulação a Laser leva poucos minutos para ser concluída, sendo raros os casos em que o paciente sente dor ou desconfortos, pois, na maioria das vezes, é utilizado o colírio anestésico.
O procedimento, de maneira geral, é seguro e indolor, podendo ser feito com aplicações específicas em vasos sanguíneos (a fotocoagulação focal) ou a retina completa (panfotocoagulação retiniana).
Qual a principal finalidade da Fotocoagulação a Laser?
Ela trata e impede o avanço da formação de vasos sanguíneos anormais e doenças vasculares nos olhos, como glaucoma e retinopatia diabética, além de quadros de descolamento da retina devido a traumas, distúrbios diabetes.
As pequenas cicatrizes após a aplicação do laser na retina, colaboram para mantê-la no fundo do olho evitando desta forma seu descolamento, que causa prejuízos enormes à visão de qualquer pessoa.
Quais cuidados o paciente deve ter?
O procedimento da Fotocoagulação a Laser não necessita que o paciente esteja em jejum, sendo necessária apenas a presença de um acompanhante antes e após o procedimento, já que existirá dificuldade para enxergar durante algum tempo. E, devido a essa alteração, o paciente não deve dirigir durante algumas semanas.
Acontece que, antes do procedimento, é necessário dilatar a pupila para garantir o efeito desejado do laser. Vale lembrar que dúvidas específicas devem ser discutidas com o profissional dias antes.
Existe algum risco?
A Fotocoagulação a Laser não possui riscos e também não exige repouso, a menos que seja recomendado pelo médico oftalmologista responsável. Ainda assim, os possíveis efeitos, que podem incomodar o paciente, são:
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Defeitos no campo visual;
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Dificuldade para distinguir cores;
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Turvação visual transitória;
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Visão noturna prejudicada;
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Opacificação da Córnea;
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Hemorragia vítrea;
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Efusão coroidal;
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Edema Macular.
E após o procedimento? O que fazer?
O seu dever principal, como paciente, é o de ouvir as orientações do oftalmologista! Se, por exemplo, for solicitado repouso, ele acontece normalmente de 48 a 72 horas. Sendo ou não recomendado o devido descanso, o paciente deverá retornar para uma reavaliação para averiguar a efetividade do procedimento.
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